sábado, 11 de setembro de 2010

O FABRICADOR DE PROMESSAS

Neste tempo de política eleitoral que vive o Brasil, vemos a todo vapor a criatividade e o desespero dos candidatos a caça de votos. E aí fica comum encontrarmos equívocos conceituais na campanha. Nestes destacamos o equívoco entre promessas eleitoreiras e projetos de governo.

Tem candidato que entram em Bienais de livros e promete livros para estudantes ( mesmo sem saber se eles estão na escola e se tem professores), entra em feiras agropecuárias e prometem incentivo para a agricultura, entram em feira religiosa e prometem incentivo ao turismo religioso. Imaginem este candidato numa parada gay, o que será que ele irá prometer.

E aí vem o mascote do partido deste candidato, que atualmente é representado por uma ave da fauna brasileira. No meio de tantas promessas fabricadas por este candidato, se fizermos um concurso para escolhermos um novo mascote para o partido, sem dúvida nenhuma seria escolhido o Boneco de madeira que é muito conhecido nas histórias infantis. E é claro que como estamos falando de um fabricador de promessas, em relação ao nariz do boneco, que cresce sempre que ele conta mentira, seria por este candidato transformado em estrada e cobraria pedágio. Olha a transamazônica perdendo para o nariz do boneco.

Prestem muita atenção no fabricador de promessas, e no dia da eleição deixe as histórias infantis de lado e ajude a construir uma história real, com política real. Impeça o nariz do boneco de crescer apertando as teclas certas na urna eletrônica.

Análise de um professor da postura de um candidato.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimento políticos.

Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato, e do remédio, dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política.

Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo.

Poema de Bertolt Brecht.