quarta-feira, 17 de março de 2010

VÍDEO DA GREVE

ATENÇÃO PROFESSORES QUE NÃO ADERIRAM AO MOVIMENTO, VISUALIZEM O VÍDEO, UMA OBRA PRIMA DA PROFESSORA PAULA MARIANA.

11 comentários:

  1. Quem não tem coragem para lutar, está morto! Como tem professor amedrontado depois das ótimas notícias do nosso governador na mídia de hoje! Os substitutos que são os mais afetados é quem estão voltando correndo para sala de aula. Eta categoria dividida!

    ResponderExcluir
  2. Excelente esse vídeo. Vou recomendar.
    Edwiges/prof. Sociologia/Campinas

    ResponderExcluir
  3. video muito bom,PARABÉNS PAULA MARIANA,gente como vc é que nos dá orgulho e estimulo para continuar.....

    ResponderExcluir
  4. ei o movimento está crescendo a Paulista parou pra nos olhar .Professor vc que está só na epreita venha para a luta de todos nós para que possa com seu ato demonstrar o que é cidadania ao seu filho, seu vizinho ,a sociedade e principalmente ao seus alunos alvo maior de seu conhecimento.

    ResponderExcluir
  5. não é hora de parar com a greve .digo isso a voc~e professor que está amedrontado pelo receio de represálias ou por quesões financeira .Vamos lutar até que esse governador que se sente o Poder em pessoa se sinta humano e nos receba para negociar tenham certeza que qto maior nossa força ,menor serão nossas perdas.E todos temos algo a perder ,mas não é o momento para olhar o individual e sim o coletivo .Venceremos ,pois nada estamos fazendo que não seja lutar pela nossa dignidade profissional e pessoal.E que o Governador não nos menospreze ,pois vamos mostrar que somos sim polotizados.

    ResponderExcluir
  6. se temos algo a perder como reposição, desgaste estresse,questões financeiras, acreditem tudo isso será superado qdo olharmos o resultado desse movimento e sairmos vitoriosos com todas as conquistas que temos por direito.(Isto é um complemento da fala anterior que talvez não tenha sido bem explicada está dito) com convicção.

    ResponderExcluir
  7. Ce 20/03/2010

    Não devemos baixar a cabeça e fazer de conta que isso não está acontecendo.A mídia está sempre desviando o assunto sobre a nossa greve.É essa a preocupação do Governo com esses alunos que estão sem aula?É agora que os pais devem reivindicar seus direitos e cobrar uma postura do governador,se ele está tão preocupado com a qualidade de ensino,pq ele não fez nem um acordo e não deu nenhum respaldo ao nosso sindicato e aos pais desses alunos?É essa a postura do Serra?É esse presidente que vamos colocar no nosso país???Deus me livre!!Acorda Brasil,vamos a luta para lutarmos pelos nossos direitos de cidadão honesto e trabalhador,afinal todos pagamos impostos.E onde tá td esse dinheiro da educação que não pode pagar um salário decente pra nós professores?E pq não divulgou até agora o resultado do Saresp,já sabemos que a maioria das escolas do Est.SP teve baixíssimo rendimento,vc não nos engana Governador e Paulo Renato e sua turma.Não somos idiotas,nem bobos da corte.

    Abraços e força para tds os colegas da nossa categoria de professores lutadores e corajosos.

    ResponderExcluir
  8. • Quando cursava a faculdade, o então estudante Luciano Lira sonhava em trabalhar com “ser humano”. Via na escola e na carreira de professor sua chance para isso. “A escola era o lócus em que se trabalhava com o ser humano” , explica Luciano, que começou a dar aula de Filosofia na rede pública de São Paulo em 1994.

    (Declaração de um professor na capital tirada de e-mail, que conteúdo consta no site do PSTU)


    Com o passar dos anos, porém, como outros incontáveis colegas, o professor se decepcionou. Não é difícil entender a razão. Ele testemunhou todo o processo de sucateamento e acelerada precarização do ensino naqueles anos. “Quando comecei, as condições não eram tão ruins, mas foram piorando muito”, conta. Em 1997, angustiado, chegou a deixar o Estado para trabalhar em Minas Gerais. Voltou em 2001, mas não gostou do que viu. “Percebi que as coisas não tinham melhorado, pelo contrário”.

    Luciano reclama que a Educação passou a ser vista como um mero produto, e as escolas, como verdadeiras fábricas. Algo bem diferente do que queria quando se formou pensando em dar aulas. “Temos a sala superlotada, uma carga de trabalho multiplicada para que possamos pagar as contas, além de uma série de leis que vem aprovadas que, no mínimo, nos deixam bastante angustiados”.

    O professor de Filosofia dá aulas há três anos numa escola do bairro do Rio Bonito, na Zona Sul da capital. O grande número de turmas que é obrigado a pegar impossibilita que suscite ou desenvolva qualquer tipo de reflexão, o que deveria ser o objetivo de uma disciplina como a sua. “Eu tenho 1 aula em cada sala, então, para pegar 20 aulas e receber R$ 920, tenho que pegar 20 turmas, de 40 a 50 alunos cada, então eu vou ter uma quantidade de alunos que torna praticamente impossível desenvolver um bom trabalho” , conta.

    Hoje, ele dá aula para 17 turmas e só consegue sobreviver como professor por trabalhar também em outra escola. “É bem raro o professor que não tem um problema de estômago ou que não está estressado”, denuncia. “Algum professor deve ter feito mal pra esse governo, porque pra não gostar de professor assim... alguma coisa deve ter acontecido”.
    (Declaração de um professor na capital tirada de e-mail, que conteúdo consta no site do PSTU)

    Luciano se revolta ainda contra a imprensa, que diariamente manipula as informações sobre a greve e difunde as versões do governo Serra de que a greve atinge só 1% da categoria. A escola de Luciano, por exemplo, conta com 80% de paralisação. “A gente pelo menos queria confiar mais na imprensa. Tem 50 mil aqui hoje, isso vai contra qualquer coisa que a imprensa vem veiculado”, diz, olhando para os milhares de professores que se concentravam para a assembleia no vão do Masp.

    O professor, mesmo indignado contra o que chama de desestruturação do Ensino Público nos últimos 15 anos, não se mostra prostrado ou desanimado. “Acredito que vamos conseguir com a nossa luta reverter muita coisa que foi feita contra a escola pública nos últimos anos”,

    ResponderExcluir
  9. Ótimo video! Não sou professor, mas sou totalmente adepto à greve! O ensino do Brasil é ruim sim! devido à falta de suporte para com os professores! FORA SERRA!

    ResponderExcluir
  10. imprensa vendida, manipulada pelos poderosos, como pode falar a verdade sobre os "homens do poder"(????)jamais....dependem da verbas para tocar suas empresas...precisam ficar grudados no "saco" desse povo....então, não temos que esperar nada desta imprensa...só ataques e absurdos tipo "passeata dos professores atrapalha o trãnsito,na av paulista..."

    ResponderExcluir
  11. Como educador sou solidário a esta causa, fui professor do Estado e por obra do destino e opção, tive melhor sorte, porém sei da condição de descaso com a educação do menos favorecido, que por Decreto da secretaria do Estado passa de ano sem estudar, que convive com seus pares em salas de aula com quarenta, quarenta e cinco alunos, em condições de extrema precariedade.
    Um dia me disseram e eu não quis acreditar, “sem consciência política e educação de qualidade o cidadão se torna facilmente massa de manobra, e isso é muito mais interessante para quem esta no poder”.
    O futuro já chegou e todos nós seremos vitimas deste descaso, a condição educacional de quem não pode pagar por uma escola de qualidade se resume as salas lotadas, professores coagidos pelo sistema vigente, com os nervos a flor da pele, ganhando um salário indigno, para poder sobreviver, na nossa “maravilhosa” sociedade do consumo.
    O que será dessa juventude que vem formando uma imensa massa de desamparados de formação educacional? Bandidos, assassinos inconsequentes que matam por um vintém.
    Pensem, reflitam, e lembre-se da sua formação, pensem nos seus pais parentes, filhos, sobrinhos, netos; se um dia um deles morrer por um tiro de bala deferida por um menor de idade, alucinado para consumir mais uma porção de droga, que foi uma das poucas oportunidades que lhe pareceu atraente em sua vida vã, pense em qual foi a sua contribuição para a melhoria das condições educacionais do infeliz.
    Será que só assim nós acordaremos para defender a educação formal do nosso povo?

    ResponderExcluir